Caros amigos e amigas do Mão-Cheia,
O Covid-19 trouxe desafios tremendos para todos. Os restaurantes não são excepção, antes pelo contrário. E o Mão-Cheia não é um restaurante qualquer. É bem mais do que isso. Abrimos para valorizar o conhecimento dos mais velhos, para lhes trazer uma rotina e um sentimento de pertença, para mostrar a todos o quanto há ainda para dar depois dos 65 anos. Acreditamos fortemente nisto.
A nossa missão torna-se agora ainda mais relevante, porque as questões da saúde mental da população com mais idade se agravaram em resultado do confinamento. Mas este é também o grupo que deve ser particularmente protegido do corona vírus. E sem previsões de vacinas ou tratamentos eficazes para a Covid 19, não se espera que a situação se altere radicalmente nos próximos meses.
Face à nova realidade, sentimos que o modelo que tínhamos desenvolvido até aqui não é a resposta que melhor serve as pessoas mais velhas. Não lhes podemos pedir que saiam de casa e venham cozinhar para um restaurante, sabendo que isso as pode colocar em risco.
É por esta razão que chegou a hora de parar para pensar. Queremos refazer o nosso projecto, de forma a dar um contributo que se adeque melhor aos tempos que vivemos. Já temos várias ideias e precisamos de tempo para as desenvolver e colocar em prática. Como já perceberam, este não é um adeus, é um até já!
Direcção da Associação Pão a Pão
O Mão-Cheia é um restaurante que contribui para um envelhecimento activo e saudável, de portugueses e imigrantes. Vamos dar a voz e o fogão aos mais velhos, que ainda têm muito para dar. Vamos levar o conhecimento e o tempo para a mesa. E vamos passar o saber fazer aos mais novos.
UM PUNHADO DE COZINHEIRAS DE MÃO-CHEIA

Ana Preta
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Caril de camarão moçambicano

Maria Paula
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Bacalhau
com espinafres
Marquise de chocolate

Mimi
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Cozido à portuguesa
Codornizes com molho de bruxa
Anabela
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Favas guisadas com entrecosto

Teresa
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Sigá de peixe
Doces de côco ou amendoim

São
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Cachupa

António
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Feijoada à brasileira

Gracinda
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Rojões à moda do Minho